segunda-feira, 5 de abril de 2010

Mudanças não são só pro ano novo...


Todo Réveillon é a mesma coisa! Aquele sentimento de mudança iminente e tantas propostas pro novo ano. São desejos que a gente tenta incorporar mas que nem sempre tem aquela aderência toda que pareciam ter na noite da virada, quando a gente se empolga e promete muitas coisas enquanto o champagne corre pra garganta e mancha a roupa branca. Sempre que estou nesse momento "adeus ano velho" gasto alguns minutinhos de forma bem particular, pra me concentrar justamente nas inúmeras possibilidades de (re)fazer as coisas de uma maneira diferente e sempre melhor, é claro. Nesse ano não foi diferente. Me lembro de ter voltado todas as minhas forças e boas intenções a duas coisas, importantíssimas pra mim na época e ainda hoje. Escrevi com carinho num papelzinho e coloquei num barquinho bonitinho que minutos depois foi levado pelas ondas pra Iemanjá. Meu papel se perdeu em meio a tantos outros pedidos de pessoas tão bem intencionadas e dispostas quanto eu, mas esse texto não é pra falar dos inúmeros pedacinhos que se dispersaram no mar. Quero falar de mudanças! Mudanças de hábito, de visual, de comportamento. Naquele dia 31/12/2009, como em todos os anos, pensei em várias coisas que me ajudariam a fazer de 2010 o melhor ano de todos até hoje e o que eu sinto, na verdade, é que por mais que eu tenha conseguido dar início a algumas mudanças em janeiro, muitas outras eu só consegui consolidar agora em abril, quarto mês do ano. Seja por falta de coragem, de oportunidade ou até mesmo de vontade, o fato é que eu resisti bastante até me sentir pronta, de verdade, pra vivenciar todas essas mudanças refletidas em cada gesto meu. É nítido que me sinto mais segura pra arcar com as consequências de cada uma das minhas escolhas. Sei que terei que abrir mão de coisas que eu gosto muito pra conseguir outras que eu quero tanto. Mas é assim que a banda toca e raramente se consegue alguma coisa sem algum esforço. Por mais piegas e clichê que isso soe, cabe a você avaliar se o tal preço vale a pena ou não. Como eu costumo dizer, é tudo questão de prioridade e hoje eu sei bem quais são as minhas. Eu, que ao contrário da maioria quase absoluta das mulheres nunca prometi começar uma nova (ou velha) dieta, continuo buscando as mudanças que me levarão às melhores recompensas, que eu sequer consigo mensurar. Prometo começar a dirigir em menos de dois meses!!!


Um comentário:

  1. É incrível como me vejo em todos os seus textos, amiga! Afinal, time é time....

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